tag:blogger.com,1999:blog-8514855077924487160.post6937185240358631106..comments2023-03-30T11:29:36.974+01:00Comments on Com Livros: A magnífica Rota da PimentaTeresahttp://www.blogger.com/profile/12921671348407265315noreply@blogger.comBlogger14125tag:blogger.com,1999:blog-8514855077924487160.post-23457555381924235042009-04-12T13:37:00.000+01:002009-04-12T13:37:00.000+01:00Eu partilho da opinião que só se devia escrever um...Eu partilho da opinião que só se devia escrever um livro se ele trouxesse algo de novo. Opinião que a ser posta em prática retiraria das livrarias mais de metade das edições :( ....<BR/><BR/>Muitos beijinhos, Theresa<BR/><BR/>TSCTeresahttps://www.blogger.com/profile/12921671348407265315noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8514855077924487160.post-31885931081607611812009-04-12T11:54:00.000+01:002009-04-12T11:54:00.000+01:00Teresa Ainda não consegui chegar ao endereço indic...Teresa <BR/>Ainda não consegui chegar ao endereço indicado. Reservo-o para amanhã. Como quem se oferece amendoas! Que bom seria que a Teresa pudesse pôr brevemente à prova a sua critica a um livro meu, mas a Presença só editará este meu novo romance para o ano. Como sabe, os meus livros não têm sido inundados com críticas boas ou más, em geral têm sido ignorados. Este próximo talvez venha a ser mais notado, não pela sua eventual qualidade ou falta dela, mas porque trato de matéria que tem partidários antagónicos e porque reservei para ele duas revelações históricas, que, por sua vez, estão feitas para irritar. E sabe que mais? Eu escrevi o livro com essa intenção. Porque se eu publicasse em jornal ou revista qualquer das revelações, elas passavam em claro, e em romance ‘irritante’ talvez não passem. <BR/>Tenho falado das suas críticas à minha filha, que vive em Itália, e ela tem-nas apreciado devidamente. Bom Domingo de Páscoa para si. Theresa<BR/><BR/>Ontem mandei-lhe este comentário, que não seguiu, e por isso vai de novo. Já me regalei com a sua crítica ao livro de Rosa Lobato Faria. Não pelo gosto de ouvir criticar duramente alguém, mas por aquilo que pela sua análise me parece tão justo que tinha que ser dito. Já o primeiro parágrafo, e nele esta frase: “Quase sempre, o leitor experiente, que procura paixão na leitura, desiste nas primeiras páginas de um livro que lhe devolve lugares comuns e frases feitas” vieram ao encontro daquilo que sinto. Há um mínimo de qualidade que exigimos, e em geral sente-se logo nas primeiras páginas se ela ali está ou não. No meu caso, e creio que no seu, há aínda um verdadeiro horror à pretenciosidade. E no livro de que trata, há um querer parecer uma coisa – uma escritora bem moderna - e um “dar a entender” que as suas raízes são bem antigas, e que ela só pela sua discrição não as revela. É evidente que aquilo foi puxado à matraca para insinuar a sua fidalguíssima ascendência. Se a tem, que o diga, não é vergonha nenhuma.<BR/> Uma autora escreve porque tem alguma coisa a dizer, uma história a contar, uma experiência vivida ou ouvida, que a move a escrever sobre, ou em torno dela. Mas não inventa uma história para provar que é o que não é. E até essa passaria, se fosse bem escrita. De outra maneira, para um leitor exigente, o livro não passa. Um romance ligeiro pode ser uma delicia de leitura, enquanto que um que pretende não ser ligeiro, e é cor de rosa, é ilegível. <BR/>Copiei o texto da sua critica para a reler e mandar à minha filha, mas não encontrei os comentários. Repito, magnífico. Um abraço TheresaTheresa Castello Brancohttps://www.blogger.com/profile/03145545263901557386noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8514855077924487160.post-25308366021744925462009-04-10T16:15:00.000+01:002009-04-10T16:15:00.000+01:00Que animação vai por aqui rsssssÓ "Rota" condiment...Que animação vai por aqui rsssss<BR/>Ó "Rota" condimentada!!!Teresahttps://www.blogger.com/profile/12921671348407265315noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8514855077924487160.post-59356069581187694172009-04-10T16:11:00.000+01:002009-04-10T16:11:00.000+01:00Gosto quando as letras carregadas de história entr...Gosto quando as letras carregadas de história entram nas especiairias.Joninoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8514855077924487160.post-38292373365353206232009-04-10T13:38:00.000+01:002009-04-10T13:38:00.000+01:00A Teresa reflecte sobre as mais diversas e díspare...A Teresa reflecte sobre as mais diversas e díspares matérias. Mostra-se em todos os seus textos de linguaguagem superior, o seu intelecto, a sua visão do mundo, o seu forte sentido ético e coerência imbatível. Por isso todos a conhecem e só a podem admirar e segui-la de forma incondicional. <BR/><BR/>Tem-me ajudado a ler e a ver o mundo. E a quantos mais??????Luís Sampaiohttps://www.blogger.com/profile/00599197570814625969noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8514855077924487160.post-54874069747282028092009-04-09T17:50:00.000+01:002009-04-09T17:50:00.000+01:00Tema interessante, esse, Theresa. Eu sou autónoma ...Tema interessante, esse, Theresa. Eu sou autónoma e pugno por um trabalho sério. Jamais faria “críticas encomendadas”; porque é que acha que não estou a escrever em jornais?!? É o preço da autonomia, que faço questão de pagar ;)).<BR/> <BR/>Quando tenho uma crítica negativa a fazer tenho cuidado redobrado para demonstrar todos os meus argumentos. E se há matérias nos livros que sinto que não domino, investigo antes de tecer alguma consideração. Cada livro não é para mim um trabalho, mas um caminho que me é dado trilhar. É essa a minha paixão pela leitura que quero sempre manter. Doutra forma, não faz sentido.<BR/><BR/>Essa sobre o livro da Rosa Lobato de Faria foi, de facto, memorável… (http://orgialiteraria.com/2008/09/as-esquinas-do-tempo-rosa-lobato-de.html)... Nem imagina…. <BR/><BR/>Se é certo que temos tendência para “falar bem” dum autor que gostamos, é igualmente certo que essa simpatia não me coarcta a análise de uma sua obra. A diferença estará no aviso prévio de que “a obra ficou aquém das minhas expectativas porque…”, considerando que a minha crítica construtiva até poderá ajudar o autor. Afinal, quem publica tem de estar preparado para opiniões divergentes e, se achar que for o caso, evoluir com elas. Aliás, registo-lhe até um fenómeno interessante: criei muitos e grandes amigos escritores nesta caminhada da escrita e reparo que eles parecem mais preocupados com o eu gostar dos livros deles do que o inverso. As letras criam estas cumplicidades magníficas que nos aquecem a existência!<BR/><BR/>Beijo<BR/>TeresaTeresahttps://www.blogger.com/profile/12921671348407265315noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8514855077924487160.post-42337525884616858682009-04-09T16:28:00.000+01:002009-04-09T16:28:00.000+01:00“A Teresa daqui espera o próximo livro para ter o ...“A Teresa daqui espera o próximo livro para ter o júbilo de poder voltar a escrever sobre livros da Theresa daí” <BR/>Pego nesta sua frase porque toca naquilo que me parece ser um dos grandes problemas do crítico literário, que é a sua posição face ao livro de uma autora por quem o crítico sente simpatia. Veja o nosso caso. A Teresa nem sabia da minha existência quando leu Na Rota da Pimenta. A sua critica podia ser completamente livre de “cerimónia”, Gostou, e a sua critica foi muito elogiativa, mas se não tivesse gostado, tinha-o dito, e sem peias, como é muito capaz de fazer. Mostrou-o na sua magnífica crítica ao livro de Rosa Lobato Faria (que me deliciou) que li em Orgia Literária. Agora já me conhece, tem por esta autora uma simpatia cúmplice, chega-lhe às mãos um novo livro dessa autora, e a Teresa não gosta. Que faz a crítica Teresa Sá Couto? Se, pelo contrário gosta (como eu espero) não se dirá que é indulgência da sua parte? <BR/>Eu tenho dois livros prontos a serem publicados, um sobre as monjas portuguesas na Idade Média, que ainda não tem editor. Creio que seria da sua parte um livro fácil de criticar. É histórico, baseado em documentos coevos e escrito no estilo que a Teresa aprecia. Faria decerto algumas observações, mas com calma. Não vejo nele nada que possa suscitar cntroversia. O mesmo já não posso dizer do meu outro livro, que será editado pela Presença. Aí toco num problema histórico que tem partidários, que é a condenação do duque de Bragança por D.João II. Tratei o caso em forma de romance, com o título “Júnia ou A Justiça de Hadriano”, e gosto do livro. Mas se o livro for lido por um publico conhecedor, haverá decerto discordância. E no crítico fatalmente, também. Que problema, Teresa. Um beijo desta TheresaTheresa Castello Brancohttps://www.blogger.com/profile/03145545263901557386noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8514855077924487160.post-34022319933200063052009-04-09T11:57:00.000+01:002009-04-09T11:57:00.000+01:00Fantático, claro está. Que vício magnífico é este ...Fantático, claro está. Que vício magnífico é este seu espaço :-))))<BR/><BR/>LuísLuís Sampaiohttps://www.blogger.com/profile/00599197570814625969noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8514855077924487160.post-31010001078093316772009-04-09T00:52:00.000+01:002009-04-09T00:52:00.000+01:00Obrigada, Luís Bento. Uma espreitadela ao seu espa...Obrigada, Luís Bento. <BR/>Uma espreitadela ao seu espaço e eis a surpresa do aconchego. Por isso, é para lá que vou de imediato<BR/><BR/>Um abraço<BR/>Teresa Sá CoutoTeresahttps://www.blogger.com/profile/12921671348407265315noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8514855077924487160.post-21961096102218883662009-04-09T00:39:00.000+01:002009-04-09T00:39:00.000+01:00Estou divertidíssima, Theresa, com a sua crítica à...Estou divertidíssima, Theresa, com a sua crítica à minha crítica. Sabe, a vida tem-me mostrado, nos últimos anos, que os "bons espíritos” acabam por se encontrar, pois tem mesmo de ser. Na explicação desses inevitáveis bons encontros estará seguramente a maturidade que traz a argúcia para se interceptarem cumplicidades e não nos deixar perder tempo nem energias com “espíritos” que no-las tiram. <BR/>E sim, a escrita, ao instigar-nos à reflexão e obrigar-nos a organizar as ideias, torna-se num vício insaciável: é a porta do conhecimento com cada porta a abrir para outra…<BR/>E sim, de novo: este reencontro destas “Teresas” tinha de se dar! ;)) E sou “freguesa assídua” dessa sua novíssima casa, ainda que, na azáfama dos dias, não deixe o meu sinal.<BR/>Agora, a Teresa daqui espera o próximo livro para ter o júbilo de poder voltar a escrever sobre livros da Theresa daí, para assim dar de beber ao vício.<BR/><BR/>Beijo grande<BR/>Teresa Sá CoutoTeresahttps://www.blogger.com/profile/12921671348407265315noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8514855077924487160.post-88979512327520970702009-04-09T00:19:00.000+01:002009-04-09T00:19:00.000+01:00Olá Rui.Pois olhe que fiquei espantada com o lote ...Olá Rui.<BR/>Pois olhe que fiquei espantada com o lote de especiarias do seu espaço. Gostei!!<BR/><BR/>Um abraço<BR/>Teresa Sá CoutoTeresahttps://www.blogger.com/profile/12921671348407265315noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8514855077924487160.post-11388061274759521282009-04-09T00:10:00.000+01:002009-04-09T00:10:00.000+01:00Palavras alinhadas com esmero, recensões críticas ...Palavras alinhadas com esmero, recensões críticas sóbrias e incisivas, linguagem clara e simples. Que bem que se está aqui..Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/09828949762588029561noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8514855077924487160.post-74558556072479946322009-04-08T23:20:00.000+01:002009-04-08T23:20:00.000+01:00Em primeiro lugar está o “muito obrigada” por ter ...Em primeiro lugar está o “muito obrigada” por ter reeditado o seu post sobre o meu livro, que foi a melhor crítica que o livro teve. Não só a melhor como empatia, como o único como crítica histórica. E sabe o que de tudo quanto escreveu, melhor mostrou a sua compreensão? Foi quando cita Marc Bloch sobre o valor do uso dos documentos originais, e me aribue indirectamente a qualidade requerida.. A leitura dos documentos originais é a base indispensável sem a qual não se pode escrever História, mas, como disse Bloch, temos de os “perceber”. Temos de entrar neles, a sua leitura tem de nos dar prazer, e disso posso-me gabar. No caso do Na Rota da Pimenta tive a grande ajuda de os principais documentos estarem publicados, mas para os meus outros livros, em especial as Monjas Medievais, para esses li e copiei centenas de documentos originais e não me arrependo desse trabalho. É uma leitura que dá uma curiosa sensação de proximidade. Quantas vezes me sucedeu pensar: -- ah, então elas (eles) afinal pensavam assim? – ah, isto explica que eles (elas) tivessem agido desta maneira e não de outra. Já planeava fazer um post sobre o que seja “ler as fontes”. A Teresa deu-me agora ocasião de falar nisso, mais um obrigada. Sabe que isto de escrever para um blog me está divertindo no melhor sentido? Tem-me obrigado a um exercício de reflexão sobre pequenos temas literários, sobre coisas que aceitamos como óbvias e naturais e afinal não o são tanto como isso. Que bom rencontro que foi este destas duas Teresas!.Um grande grande abraço. TheresaTheresa Castello Brancohttps://www.blogger.com/profile/03145545263901557386noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8514855077924487160.post-43305930766473335642009-04-08T19:03:00.000+01:002009-04-08T19:03:00.000+01:00Abriu-me o apetite para uma leitura condimentada.Abriu-me o apetite para uma leitura condimentada.Ruihttps://www.blogger.com/profile/16602953647971164792noreply@blogger.com