terça-feira, 7 de julho de 2009

Regressou A Phala

A voz pública tem a teimosia como um defeito; crismada perseverança torna-se uma virtude.
Por teimosia (ou perseverança) A Phala regressa.
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Concebida em 1986 por Manuel Hermínio Monteiro, prosseguiu, nesse formato inicial, até 2003. De periodicidade irregularmente trimestal foi assegurando o interesse dos leitores. Instrumento, sem dúvida, da construção da editora que a Assírio & Alvim era e da sua evolução, foi bastante mais que isso.
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Procurou (e é grato pensar que conseguiu) ser observador atento e agente de divulgação do que a cultura portuguesa ia produzindo – em particular da poesia escrita em português ou em português vertida. A que na altura era escrita e publicada e aquela que tinha de ser recuperada e promovida.
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A certa altura, este projecto, na forma que adquiriu, pareceu esgotar-se. À procura de um modelo mais ambicioso, menos rotineiro, A Phala sofreu uma transformação, na forma e no conteúdo. O primeiro número foi publicado, com o privilégio de, até agora, se ter revelado único.
Mudam-se os tempos… (que não as vontades) e teimosamente A Phala regressa, adaptada às novas formas de comunicação. Os objectivos são os mesmos. Deseja-se que a qualidade seja a mesma e mereça, de novo, a atenção de antigos leitores e a nova atenção de outros.
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José Alberto Oliveira
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2 comentários:

Paulo Assim disse...

Boa noite, Teresa.
Permita que me apresente: sou o Paulo Assim, da Batalha, e acabo de a presentear com o Prémio Lemniscata.
O testemunho foi-me passado pelo Rui Herbon, pelo meu livrodeanuncios.blogspot.com

Esta não é a melhor maneira de lhe fazer chegar o prémio, mas foi a que encontrei. Sou um assíduo visitante do seu blogue. Parabéns.

Teresa disse...

Obrigada, Paulo. Acrescentei.

Já tinha indagado com o Rui sobre este "meu novo aderente" :)

Um abraço
Teresa