sábado, 12 de setembro de 2009

Gonçalo M. Tavares elogiado em França

Segundo divulgado pela Caminho, O Senhor Calvino e O Senhor Kraus de Gonçalo M. Tavares acabaram de ser publicados em França pela editora Viviane Hamy, e arrancam aplausos da crítica na secção Avant-Portrait da revista francesa Livres Hebdo. Véronique Rossignol, que assina o texto crítico, refere-se a O Bairro como "a sua biblioteca ideal concebida como uma cidade ideal que ele povoa pouco a pouco com senhores, artistas queridos do seu panteão, aos quais consagra pequenos livros impossíveis de catalogar".
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Cita-se Alberto Manguel, que escreveu um texto para servir de posfácio à edição francesa de O Senhor Kraus (o posfácio que acompanha o Sr. Calvino é da autoria de Jacques Roubaud), e no qual o conhecido escritor argentino afirma: "O Kraus que Tavares instala no Bairro é um Kraus paralelo, reinventado para o nosso espaço e o nosso tempo."
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Sobre a obra de Gonçalo M. Tavares, a anteceder duas referências a Jerusalém e Aprender a Rezar na Era da Técnica, afirma-se:

«Enumerar os ilustres autores aos quais é comparado depois de Saramago ter declarado ver nele um futuro prémio Nobel seria esmagador. Traduzido em cerca de trinta línguas, Tavares foi louvado pelos maiores (Lobo Antunes, Vila-Matas ). Se a referência Kafkiana e a herança Mittel Europa são os tópicos que ocorrem com mais frequência para qualificar o seu universo literário, ele surge mais amplamente considerado como a nova encarnação na categoria "grande escritor europeu". ».
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Clicar na imagem para ler o texto da Livres Hebdo.
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Ver na Etiqueta os textos sobre Gonçalo M. Tavares.

4 comentários:

Claudia Sousa Dias disse...

fico felicíssima!!

os meus parabéns a Gonçalo M.Tavares.


:-)


CSD

Teresa disse...

Ele merece. Os leitores merecem :)
Beijos
T.

cão sem raiva disse...

Com «Jerusalém», o G.M.T. venceu um prémio literário (Ler/BCP) que não cumpria o regulamento (sei do que estou a falar). Outros zunzuns me vieram parar aos ouvidos. Isto para dizer que os «amigos dos escritores» não deviam ser júris de concursos, tal como sucede com os familiares. Mas concordo que é um bom escritor. O «Aprender a rezar...» é excelente.

Teresa disse...

pois; acho que sei do que fala. Se o compadrio (marca da pequenez física e cultural do país) afasta os que até possam ter valor, também desacredita quem elege. No caso, o GMT é um grande escritor, que não precisava desses "feudos" para se afirmar. E concordo consigo: o «Aprender a Rezar..» é um grande livro, mas o meu favorito continua a ser o "Jerusalém", o primeiro que li dele...

um abraço
TSC